14.4.05

a corrente

ai, ai, as coisas que me acontecem. o que vale é que, graças a ti, vou poder massacrar mais três infelizes! que isto, pá... uma pessoa tem de levar alguma vantagem!

enfim, o nuno pediu, e não se pode dizer que não a um gajo tão fixe, que até nos ameaça com pasteis de Belém e tudo - quando vens aos ovos-moles? ;)

cá vai:

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

não percebi a coisa do Fahrenheit lá-lá-lá, mas achei que não fazia grande diferença. eu queria ser a Mafaldinha, do Quino. a Mafaldinha curiosa, perguntadeira, inconveniente e comuna! a mafaldinha de biquini na areia, a cascar no Gui. a Mafaldinha a dizer que o mundo está doente, ó se está. a Mafaldinha a reclamar da sopa e a concluir que os adultos não percebem nada de nada, só fingem que sim.

Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?

hum, que me lembre... não!
mas, pensando bem, quando lia a colecção Triangulo Jota o meu favorito era sempre o Jorge! era o mais giro, o mais forte, o mais rápido... mas o meu encanto foi-se quando percebi que também era o mais burro.

Qual foi o último livro que compraste?

comprei 3 poemários nos saldos da Assírio & Alvim, mais «Os Poemas Possiveis», do Saramago e «Budapeste», do Chico Buarque. ok, perdi a cabeça... eu sei...

Qual o último livro que leste?

«Perder é uma questão de método», de um escritor colombiano cujo nome... fugiu de repente! Mas gostei muito, para policial...

Que livros estás a ler?

«Se isto é um homem», Primo Levi, e «O Outono do Patriarca», Gabriel Garcia Marquez. o primeiro é brutal, uma história do holocausto na primeira pessoa. o segundo ainda não percebi muito bem o que é, porque me está a enjoar um bocado.

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?

que crueldade... escolher cinco... bem, levava:

- Cem Anos de Solidão, Gabriel Garcia Marquez
e
- De Amor e de Sombra, Isabel Allende
são duas histórias lindas, lindas, lindas, e será que é muito óbvio que os escritores hispânicos são sempre os meus favoritos?

- A Praça da Canção, Manuel Alegre
poesia de intervenção que ilustra a revolução em Portugal.

- Senhor Deus, esta é a Ana, Fynn
porque mostra como encontramos deus todos os dias, nas coisas mais pequeninas e absurdas, tudo visto pelos olhos de uma menina.

- A Causa das Coisas, Miguel Esteves Cardoso
porque me faz rir às gargalhadas. é um conjunto de crónicas sobre os mais diversos assuntos, sempre num tom ácido, cheio de ironia.

A quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê?

he he, é agora, a parte boa! vou passar à covinhas, uma moça à maneira que vai escolher uns belos romances, à calozita, muito dada a leituras e ao insensato k@ que dará as repostas à maneira que é costume!

e pronto, vencedores não temos, nem pecebemos bem a questão, nem fomos informados de quais eram os prémios. mas se ganhei, bacalhaus e frigorificos - como dizia o outro - podem ser mandados para a caixa de correio.

2 Comments:

Blogger covinhas said...

é pá!!!!é pá!!
isso é assim, sem aviso prévio???
e agora, que tenho eu de fazer???

8:47 AM  
Blogger J said...

Como também fui apanhado nesta corrente, decidi andar uns passos atrás e ver por onde andou...
"Perder é uma questão de método" é do Santiago Gamboa. Descobri este autor num colectanea de contos, "Contos Apátridas", da ASA, onde, para além do Gamboa, também consta o Sepúlveda e o Bernardo Atxaga...

8:31 AM  

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