31.1.05

Uma beijoca grande para ti. Tudo de bom na nova etapa que vai ser, concerteza, muito melhor que esta. Pelo menos não haverá cromos, nem gnus, nem nada

ps- Não desapareças. Estamos aquiiiiii.........

27.1.05

yupeeeeeeeeeeeeeeeee!

amanhã é
fim do mês :)

26.1.05

pim pam pum

Há pessoas que gostam de partilhar os seus puns com os outros... a ver se isso tem algum jeito! De qualquer maneira, tirando os puns, ela nem é má pessoa, por isso sempre podemos ir ficando com os pins e os pans e deixar os puns para quem os queira.

25.1.05

amigos

Quando me fui embora ía muito triste, porque todos os meus amigos iam ficar por cá, ou noutros pontos do país... enfim, iam ficar longe. E quando voltei a coisa piorou. Os meus amigos continuam longe, e agora não estão apenas espalhados pelo país. E os amigos que fiz enquanto me ausentei também desapareceram todos, por terras longínquas.

E agora? O que é que eu faço sem vocês?

22.1.05

sempre a aprender!

Aqui há uns tempos passei os olhos pela sportnews e estava a dar um torneio de um desporto muito esquisito, que eu nunca tinha visto na vida. Havia um disco branco no meio, e alemães e italianos atiravam outros discos, que deviam ficar o mais próximo possível do branco. Enquanto isso, um ou dois membros da equipa - que devem estar para este desporto como os apanha-bolas estão para o ténis - iam à frente do disco lançado com uma espécie de espanadores e esfregavam o chão todos contentes.

Hoje, sem nada para fazer, pus-me à cata de trabalho. E descobri na universidade um torneio de boccia para idosos. E não é que é a mesma coisa? Depois de uma curta pesquisa descobri que o boccia pode ser para os nossos avós uma espécie de malha dos tempos modernos - apesar de, aparentemente, os gregos já o praticarem.

E é assim! Estamos sempre a aprender!

20.1.05

A cidade ao contrário

João Sem Medo passou por muitos precalços ao longo do caminho. Mas muitos mesmo. Depois de ter sido transformado em árvore e queimado para voltar à sua forma original, depois de ter passado pelo Palácio da Morte e ter fugido a galope com foice e tudo, o nosso herói foi ter a uma cidade muito estranha.

«Os habitantes dessa cidade andavam de pernas para o ar, usavam gravatas na cintura, cintos no pescoço, galochas - outra vez as galochas... aposto que eram vermelhas... - nas mãos e luvas nos pés.»

Resumindo, a confusão era tamanha que ninguém sabia às quantas andava. João Sem Medo andou pelas ruas, que mudavam constantemente de aspecto graças ao trabalho de alguns poetas surrealistas reformados, até que deu de caras com um homem que, tal como ele, andava com as mãos no ar e os pés no chão.

- Ó meu amigo, o amigo é estrangeiro! Quem me dera ter nascido na sua terra! - disse o homem dos pés no chão.
- Atão porquê?
- Porque aqui ninguém me entende... Porque choro quando sofro e rio quando me alegro. Porque digo «boas tardes» de tarde e «bons dias» de manhã. Porque não tomo banho vestido e acendo a luz eléctrica de noite. E ninguém acredita em mim quando digo que este é o procedimento certo, nem ligam aos artigos de propaganda que publico no meu jornal, o «Mãos no Ar».

E estavam nisto quando a conversa foi subitamente interrompida. Com um leve burburinho, um carro desceu dos céus - que toda a gente sabe que os aviões é que foram feitos para andar na estrada - e sairam quatro homens de bata branca, que vestiram uma camisa de forças ao gajo e o levaram com eles. Parece que era um doido perigoso e altamente subversivo.

Moral da história: Fugir aos estereótipos pode causar graves danos na saúde. E é extremamente subversivo!

19.1.05

João Sem Medo



Andava em greve de leitura. Na prateleira parecia tudo lido e relido, até que descobri, lá atrás, este. Chama-se «As Aventuras de João Sem Medo» e é, segundo o autor - José Gomes Ferreira -, um «panfleto mágico em forma de romance».
Às tantas, vai o João pelo caminho da felicidade - como em todas as histórias ele escolhe o caminho certo - e aparece-lhe um homem sem cabeça, que lhe diz que só pode continuar a viagem depois da operação. A operação consistia em... Cortar a cabeça! Podia até optar por substituí-la por uma melancia ou uma bola de futebol.
O João Sem Medo diz que não, que a cabeça é uma coisa que lhe faz muita falta e desata a correr. Entra pelo outro caminho e sofre terríveis atrocidades.

E pronto, é essa a moral da história: para se ser feliz, o segredo é não pensar! Bem se lixou, o João.

Calculo que apareçam mais morais lá prá frente, mas ainda vou só no terceiro capítulo. E só lerei os restantes depois da operação...


17.1.05

galochas

sempre quis ter umas galochas. são giras. umas galochas vermelhas. como nunca calhou de ter umas galochas a sério, nestes últimos dias tenho dado algum uso às minhas galochas sentimentais. são muito boas, por causa das cheias.

agora que as águas baixaram posso-me descalçar. vou por os pés no chão e sentir a terra a latejar. porque já chega de tempestade.

14.1.05

Quando parou de chover percebi logo que as cheias tinham sido graves. O meu peito estava alagado.

"Regressamos sempre aos velhos lugares onde amámos a vida. E só então compreendemos que não voltarão jamais todas as coisas que nos foram queridas. O amor é simples, e o tempo devora as coisas simples".


José Eduardo Agualusa
O ano em que Zumbi tomou o Rio
¨
¨
¨
Dei-te todas as horas de todos os dias destes anos.
Dei-te manhãs e tardes e dei-te noites frias de muitos Invernos e entardeceres de alguns Verões.
Agora vão, por certo, transbordar-me muitas horas.

12.1.05

Clip

A minha obra de arte está pronta :)

Depois de algum sufoco como vereadores desaparecidos, inquéritos que não chegam nunca e outros que vêm só com metade das repostas - eram só três perguntas, porra! - emails que não querem ser enviados, computadores que não funcionam... enfim, depois de muito penar ontem lá seguiu para a paginação.

Sai na quinta, e é o primeiro editado por moi. Se não é como ter um bébé, deve ser bem parecido.
Agora, toca a pensar na próxima semana. Temos dulce pontes em santa maria da feira, drive.... dulce pontes, e... dulce pontes... ããããh....áh! e também há a dulce pontes! pois, parece que para já só temos a dulce pontes, mas há-de chegar mais qualquer coisa. Espero.


9.1.05

Festas e Romarias

Vamos todos em romagem,
Nossas ofertas levar,
E perante a tua imagem,
S. Gonçalinho adorar.
Ele é nosso padroeiro,
Bem merece devoções,
O santo mais milagreiro,
De tão nobres tradições.

Neste dia de festança,
Pra ti vai nosso carinho,
Hás-de ir connosco na dança,
Ó rico S. Gonçalinho.
Hás-de saltar a fogueira,
À noite no arraial,
Dançar com velhas gaiteiras,
Uma dança divinal.

Ó santo casamenteiro,
Casai as feias e as velhas,
Nosso santo rapioqueiro,
Não te esqueças das donzelas.
Faz o nosso casamento,
Rico santo tão formoso,
Terás festas e espavento,
E um presente primoroso.


Já atirei as minhas cavacas. Agora fica só a homenagem. E um beijo muito grande para quem, este ano, não pode estar presente.


ps- atirei uma para ti, x***. como estás muito longe, tive de atirar com muita força ;)
quando chegar avisa!

7.1.05

A árvore das palavras

"Viver é muito fácil
porque meço a partir de ti o norte e o sul.
Basta que existas para que os meridianos se arrumem
e os oceanos não transbordem."

Teolinda Gersão
A Árvore das Palavras



muito trabalho

trabalho, trabalho e mais trabalho.

já não me posso queixar de de não fazer nada. agora só me queixo de ganhar mal, mas pronto. antes ganhar mal que não ganhar nada :P

5.1.05

à pesca



"Quantos pontos cardeais
Ficarão no cais da solidão?
Quantos barcos irão naufragar,
Quantos irão encalhar na pequenez
Da tripulação?"

Jorge Palma - Norte


Ando "à pesca" de qualquer coisa.
Não sei exactamente o que espero que me saia na rifa, mas mesmo assim ando à procura. Às vezes desacredito. Menos-acredito. Mas depois vou vendo que as outras pessoas, as que também andam à pesca, e que também já desacreditaram muitas vezes, vão pescando coisas. Devagar, mas lá vai saindo qualquer coisa.

Por isso vou continuar à pesca. Um dia destes apanho uma coisa que valha a pena. Uma daquelas que nos fazem pensar que não queremos mais andar à pesca.

3.1.05

2005

Ano novo, agenda nova. Que a velha já andava a perder pedaços.


A primeira coisa que apontei nela foram as típicas resoluções de ano novo... Espero arranjar emprego, prometo fazer dieta e juro que vou ser uma pessoa melhor neste ano que começa. Lembro-me de ter escrito praticamente o mesmo no início de 2004, mas que se há-de dizer? Se nem com resoluções a coisa lá vai...
...
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Por isso resolvi tomar mais uma: vou juntar dinheiro. Afinal, já tenho muitas casas espalhadas pela Europa que preciso visitar.